sexta-feira, 26 de abril de 2024

Agente Secreto

O Governo Americano estava procurando um superagente secreto para atuar na Europa. Vários candidatos, europeus, fizeram baterias de testes:
Raciocínio, tecnologias, armas, idiomas, defesa pessoal, uso de armas letais.
Ao final, sobraram 3 ótimos candidatos: um alemão, um francês e um português. A última prova seria a de moral. A CIA precisava de alguém com a sua moral discutível, para realizar qualquer tarefa que fosse exigida. Chegaram, então, ao alemão e lhe entregaram uma arma com duas balas apenas. Deveria entrar no quarto fechado a sua frente e matar a pessoa que estava lá, seja ela quem fosse. Este seria o seu teste.
O alemão pegou a arma, entrou chutando a porta do quarto, apontou para a pessoa que lá estava... e não atirou. Saiu do quarto e disse:
- Hans não poder atirar na pessoa. A pessoa é Frida, esposa de Hans. Hans ama muito Frida, não vai matar ela.
E então o alemão foi desclassificado.
Veio a seguir o francês. Pegou a arma, entrou chutando a porta do quarto, apontou para a pessoa que lá estava. . . e também não atirou. Saiu do quarto e disse:
- Pierre não pode matar. A mulher é Dominique, esposa de Pierre. Casamos agora e amo muito minha doce Dominique.
E então o francês foi desclassificado.
Veio, por último, o português. Pegou a arma, entrou chutando a porta o quarto, ouviu-se dois tiros. Silêncio. De repente barulho de pancadas, coisas quebrando, gritos ensurdecedores. Minutos depois sai Manuel do quarto, machucado, cortado, cansado, triste... E fala aos espectadores da CIA, até então atônitos:
- Ora, pois! Por que os gajos não me avisaram que as balas eram e festim? Tive que matar minha Maria na porrada!!!...